brownie time

caros confrades

uma gulosamente excelente época natalícia para todos!

sopa de couve flor

Confrades,

Sabem fazer sopa?

Eu não. Mas tratei de aprender nas últimas semanas (e não tenho bimby).

Porquê? Porque achei que já estava na altura de parar de chegar a casa, não haver nada para jantar e comer latas de atum à garfada... ou pior, encher-me de batatas fritas. Não era muito adulto da minha parte.

Ontem foi um desses dias. Cheguei e não tinha jantar.

Não vou dizer que esta é a solução mais prática, ou mais rápida... é apenas mais adulta. E super deli-delicious. 

800g de couve flor
2 cenouras
2 talos de aipo
2 cebolas
2 dentes de alho
200g de queijo ralado
2 cubos caldo knorr dissolvidos em 1.8L de água a ferver
1 colher de chá de mostarda
azeite
sal, pimenta, nós moscada

1. Vegetais cortados dentro da panela com fio de azeite. Cozinhar 10min.
2. Juntar o 1.8L de água + cubos. Cozer.
3. Desligar. colocar sal, pimenta, nos moscada, mostarda e queijo. Mexer.
4. Triturar tudo (varinha mágica ou "food processor").

Fiquei super proud.

The return of the confrade

Embalado pela nossa nova parceira de blog decidi vir dizer qualquer coisa sobre um sítio onde se come. Aliás foi esse o propósito inicial deste espaço, portanto parece-me apropriado o regresso.

Fui há não muito tempo a uma tasquinha ali por trás do Aqua Roma, que salvo erro tem o nome João qualquer coisa, e fiquei bastante contente. Levaram-me lá ao almoço, e tive direito a comer favas. Estavam espectaculares, não fosse o dono da zona de Oliveira do Hospital. Tenrinhas e a carne que acompanhava desfazia-se na boca. O vinho foi o da casa mas até não envergonhou.
Por ser uma refeição de almoço durante um dia de semana foi rápida, mas foi um rápido de qualidade, e a recomendação é da caras. O preço rondou os €11 que não é propriamente barato, mas tendo em conta que comemos sopa (que era de cebola e também estava bem boa) acabou por não ser um abuso.

para vos adoçar a boca

Não consigo esconder a minha happiness por neste belo dia de sol iniciar-me nos caminhos desta magna e ilustre confraria!

Ainda mais satisfeita estou por isto acontecer na época do ano em que mais me apetece cozinhar, especiaricar, roliçar, alimentar-me vá.

Este Sol de Novembro não está para azedumes. 

“It’s a new dawn it's a new day its a new life… and I’m feeling good”

Let's morf!

Brownies de chocolate para todos!!

Estado Líquido

Nem as minhas bocas sarcásticas, nem o silêncio cortante que durante meses se faz sentir, nem sequer a áspera voz da nossa muito-estimada Beth Gibbons consegue fazer correr o sangue naquelas que são as veias de um velho condenado pela arterioesclerose…

Isto só prova duas coisas:

1. claramente, as únicas pessoas com demasiado tempo nas suas tesouras (tal qual Edward) são as pessoas com um “g+” ao pé do seu nome… pois apenas estas se dignam a manter o que não pode ser mantido, e a comentar o que não pode ser comentado…

2. Não há clamação nem palavras que inspirem nos restantes membros desta ordem um pingo de misericórdia, de compaixão…

Porque não a eutanásia?!?

Eu pergunto: onde estão os fundadores deste blog, que deixam que meros participantes, sem regalias nem previlégios de administrador se limitem a queixar, a comentar… a clamar pela concretização de uma morte anunciada…?

Numa era em que a desresponsabilização é a moeda mais forte (qual euro, qual escudo), o nosso MORFES, apesar de morto, está absolutamente a par com o state of the art…

Para usar um fantástico cliché: “perfeitamente a par com o que de melhor se faz lá fora…”

E aqui fico eu, a balbuciar estas palavras soltas, sem aperitivo nem inspiração, só, com notáveis excepções… a saborear este vinho sem companhia, a perder-me neste suculento prato sem ter termo de comparação.

E caso se interroguem acerca do título desta minha pequena intervenção, deixo apenas esta explicação, que se pode repartir em dois vectores:

1. excelente restaurante, já se pode considerar “antigo”, para mim um dos melhores, e mais originais de sushi de fusão.

2. líquido é o único estado entre os quais este blog não transmuta (esta palavra existe? perdoem-me… demasiada influência saxónica) sendo que ultimamente, já nem sublimação temos… a única coisa que se consegue observar é este estado extremamente gasoso…

Para aqueles a quem não for aprazível este meu tom, aqui fica o convite para que rasguem o silêncio e temperem estas palavras com a melhor especiaria que encontrarem…

Para terminar, aqui fica um aviso: estou prestes a desistir…

Apenas mais um comentário amargo e rancoroso: ao menos eu tenho a decência de matar os meus blogs quando o seu coração deixa de bater… seus necrófagos…

Elysium

A sério? Um ano sem um post? E ainda mantemos isto?

Eu proponho que a ou as pessoas que detenham os direitos administrativos deste blog que o fechem… custa-me imenso vê-lo a clamar por uma golfada de ar para depois senti-lo a asfixiar no silêncio…

E para comemorar a morte de um blog, deixo aqui uma pequena homenagem, certamente irá despoletar uma miscelânia ou uma plétora de reacções… umas favoráveis, outras tácitamente descontentes…

Por vinhos nunca de antes apreciados…