domingo, outubro 29, 2006

Tinto

Meus amigos, escrevam este nome: Qta. V. Meão Douro 2004

Este vinho ganhou um alto prémio da Wine Spectator, que é apenas e tão somente a melhor revista de vinhos de mundo, pelo menos é o que se diz por aí

terça-feira, outubro 24, 2006

Fraquinho

Ora aqui estou eu, para o primeiro post após o dificil registo.
Vou dispensar o que sejam apresentações e vou passar ao primeiro comentário gastronómico.

Desde já chamar comentário gastronómico à opinião sobre o que comi é estar a dar importância a mais aquela refeição.
O local foi o "Visconde" no centro comercial alvaláxia no dia 22 do corrente mês, jantar e bola o que só por sí podia ser uma vantagem. A verdade é que nada podia estar mais longe da realidade a comida era fraquinha, o empregado não primava pela simpatia e é caro.
Quando se come bem há muito para dizer mas neste caso nem por isso, ah, a comida é fraquinha lá.
Portanto já sabem, se quiserem comer e não tiverem mais hipóteses nenhuma passem fome porque realmente a comida é fraquinha.

Um restaurante a não repetir.

Já mencionei que a comida é fraquinha? Acho que não, portanto, fiquem a saber que a comida é fraquinha.

segunda-feira, outubro 23, 2006

1º-Jantar-MORFES-combinado-online

Que alarvidade de post...
Peço desculpa aos meus adorados ouvintes, mas Grumete sem discurso disperso não era Grumete.

Entretanto:

Data proposta - 3ª Feira, dia 31 de Outubro, véspera de feriado

Local - Casa do Campino, Santarém

Ocasião - O nosso mui amado Festival Nacional de Gastronomia


Particularidades - É um dia de semana, pelo que os jovens que costumam sair do seu ganha pão às 9 da noite deverão, ao invés, tentar entrar às 9 da manhã. Acaba dia 5 de Novembro, Domingo seguinte.

Pronunciem-se,

E o dia ‘tava-me a correr tão bem… Foda-se

4 da tarde,
reunião anual dos “Paneleiros Na Desbunda”… gostei… não saiu um plano de actividades, mas saíram umas ideias bem boas e, claro, o facto de eu ser o novo Secretário da Assembleia (sim, queridos Confrades, sou um dirigente associativo e até já faço actas – com direito a rasurados e tudo).

Tive que me baldar ao tradicional pós-reunião porque tinha um Mega Jantar Old School:
- Jantar íntimo de despedida do N. - que conheço desde os 2 anos – e que vai viver p’ra Macau. Participantes:
B. – dd os 9;
M. – dd os 4;
R., mais um emigra que veio de Barça só p’ro jantar – dd os 9.
Jantamos no “Fogo de Chão”, rodízio ao pé da sede da Caixa. Bem bom, mas isso fica p’ra outra história.

Fomos Bairrar! Deixei o carro no restaurante e fomos todos com o N. (1).
Estacionámos no fundo na rua das Flores (1ª paralela à rua do Alecrim) e abriram-se as festividades de forma tradicional: Ginjinha seguida de Cena de Copos.

O Regresso ao Clandestino; ou o momento histórico da noite:
O N. amofinou-se com o Martins há uns anitos, de onde resultou, desde então, um jejum Clandestínico da sua parte e, quando com ele, da nossa. (2)(3)
Começámos a introduzir a ideia ainda durante o jantar:
- what if, na hora da despedida, fizéssemos a maior das proezas e conseguíssemos a supra sumidade do Old School… os 5 mais antigos todos de volta ao templo.

O N. foi estranhamente fácil de convencer. A noite foi muito boa… a foto há-de vir, assim que o R. a mandar.

Há mais de 5 anos que não ia ao Clandas com aqueles animais… não prevejo reedição nos próximos 5. Corolário:
Há noites tão tradicionais que se tornam raridades.

4:30,
vamos embora… casa, Jamaica, casa, Jamaica… Jamaica… muita gente à porta, chuva e o B. a falar ao telefone há demasiado tempo. Nem sei bem porquê, mas fomos embora… acho que íamos à Cachupa… n sei.

5:00,
chegada ao carro, assaltado.
2 Casacos a menos, um vazio e o outro, o meu, com chaves de carro e casa, e todos os documentos de que se possam lembrar.

7:00,
saída da esquadra

Caminho p’ra casa - shotgun de solidariedade p’ra mim – entre largadas e partidas lembrei-me: “o bilhete de Muse!!?... Foda-se

Grumete


P.S. Confrade, Môr, não me esqueci de referir que vieste ter connosco ao Cena de Copos e connosco ficaste a partir de então… não o fiz para não me alongar, visto isso implicar ter de falar também da minha passagem pelo Jurgens onde parava a malta da minha reunião vespertina.


(1)
O N. é o nosso designated driver de sempre, visto ser o 1º encartado e o único limpo de impurezas sanguíneas.

(2)
Para quem não sabe, o Clandestino é o melhor bar do Mundo, cheio de Sangria, boa música e personalidade – esta última, frequentemente, em quantidades exageradas.
(3)
O N. afirmou, na altura: “Só lá volto quando o Martins me pedir desculpa”.
Muito difícil de acontecer em condições normais, e impossível se tivermos em conta que o N. não punha lá os pés. Ou se encontravam no barbeiro ou ia ser muito complicado.

Força aí, ó grumete...

Este fim de semana, a deusa vendada não andou a passear com o nosso amigo Grumete...
Em resultado andam por aí uns tipos com roupa que não é a sua... e não só...

Serve este post para dar ao nosso inexcedivel Grumete toda a solideriedade e apoio necessário nesta fase difícil da sua burocrática vida!

Batido de atum pra toda a gente,

Confrade Mor

quarta-feira, outubro 18, 2006

O teste que faltava...

Confrades e confreiras!

Isto não tem directamente a ver comos propósitos deste blog, mas num qualquer evento futuro que organizarmos poderá ser importante possuir esta informação...

Façam este teste e descubram o vosso verdadeiro eu!... ou não...

Bem... parece que eu sou fofinho...



Ou então não...


Saudações apetitosas,

Confrade Mor

quarta-feira, outubro 04, 2006

Guida Miscelânea I - Aditamento

Carissímos (sim porque quem lê esta pérola da escrita não é barato de certeza...)

Possuindo eu ligações estreitas à terra Mãe de Ghandi e tendo sido finamente educado nos meandros da culinária indiana (com principal incidência na cozinha goesa), sinto-me com a confiança necessária para corroborar na generalidade a opinião sobre o jantar no Tamarind emitida pelo nosso estimado Grumete. Corrijo-o apenas na designação dos pratos degustados: o que eu comemos foi "qq coisa Josh" e não "Josh qq coisa" (sendo "qq coisa"="Ragoon"), e "qq coisa Keema" (ou qto muito "shalya qq coisa").

Esclarecimentos feitos, passemos à critica!

Tb gostei.
Tudo o que comemos estava bom, quer em quantidade, aspecto e sabor. No entanto, na opinião de quem tem alguma água do Ganges a correr pelas veias (n.d.r: talvez esta seja um referência infeliz...), aquilo que degustámos trata-se de um cruzamento de nouvelle cuisine com ingredientes e especiarias das Indias e não propriamente de "excepcional cozinha indiana" (mas cada um sabe de si e brhama sabe de todos...)
Sobre as entradas, dada a fraca relação preço/quantidade, desaconselho qq uma das referidas pelo prezado Grumete nas posta anterior. Os papparis e molhos vários penso que são suficientes como entrada.
O ambiente e o serviço são, tal como o comprova a forma como está redigida a ementa, bastante simpático, familiar.

Na minha humilde condição de confrade desta confraria, posso dizer que, apesar de não ter sido excepcional, foi uma agradável refeição.

Aqui fica a minha apreciação quantitativa:

@ Cozinha @ Atendimento @ Ambiente @ Carteira
-----------6------------------7-------------------6----------------4


Apetitosas Saudações,

Confrade Mor


P.S. 1
Caro Grumete:
Parece-me uma óptima ideia esta rubrica por ti criada! Penso que se trata de um serviço público que prestamos com a maior das dedicações aos leitores deste sítio da imensa blogosfera nacional (quiçá internacional). É certamente para continuar!

P.S. 2
A referência que relaciona a água do Ganges e as minhas veias foi de facto infeliz...


terça-feira, outubro 03, 2006

Guida Miscelânia I

Eu, o Confrade Mor e o X. fomos, no passado Sábado, dia 30 do mês de Setembro do 2006º ano do Senhor, jantar fora.
Serve o presente para iniciar uma rubrica dedicada à crítica (positiva ou negativa, construtiva ou destrutiva, qualitativa ou quantitativa - ou mesmo ambas, em casos extremos) dos locais que nos aprouver criticar.

Chama-se "Tamarind", é Indiano, assumidamente convencido e mora na Rua da Glória 43 (perpendicular ao elevador da Glória - a 1ª a contar da Av. da Liberdade).

É uma sala pequena, com ambiente não muito acolhedor mas confortável, serviço atencioso, prestável e familiar (eles são uns imigras Luso-indo-americanos que, segundo eles, fazem cozinha indiana excepcional).

Gostei.
Não foi excepcional em nada, mas foi bom. Recomendo a entrada que envolve peixe frito - muito bom - e desaconselho a entrada vegetariana - apetitosa, mas é pouquíssimo e não vale o pilim em questão.
Comemos os dois borrego (o X. já tinha jantado em casa). Um "Josh qq coisa" e outro "qq coisa Shaliya", ambos com boas quantidades e apresentação.
Os pratos eram bem bons e cheirou-me que o resto do menu pautava pela mesma batuta.
Sobremesa não houve porque o Nan encarregou-se de me deixar sem espaço.
Pagámos bem. Diria que a refeição fica entre os 20 e os 30, dependendo de entradas, sobremesas e bebidas.


Conclusão:
(ou "-Sai uma pérola do Grumete para a mesa do fundo:")

Foi um belo jantar, pela comida, pela ginginha do Eduardino e, fundamentalmente, pelos amigos.
O ambiente, e até a própria refeição, foram, pela cultura transpirante dos donos, ocidentalizados e, pessoalmente, assumo que prefiro a outra versão, mesmo que cuidadosamente fabricada.

Em suma, há um universo bem composto de restaurantes Indianos em Lisboa. Este é bom, mas não me pareceu excepcional, há-os melhores e, simultaneamente, mais baratos.


--------------@ Cozinha @ Atendimento @ Ambiente @ Carteira
Grupérola---------7--------------8----------------6-------------4
quantitativa



Sei bem que não é este o objectivo do MORFES, mas pronto, fica a 1ª critica feita... n sei se lhe vou dar seguimento mas gostei de abrir o precedente.

Confrade, 'môr, faz favor de comentar esta bela posta de borrego para os meninos ficarem a saber a tua opinião de grand connoisseur (para ser lido em Magrebino) sobre este e gozarem das tuas eventuais sugestões.

Saborosamente,

Grumete


n.d.r.
Pese embora o facto de não acreditar em Zeros, e de notas Dez só dar mesmo à Nádia Comaneci, ao Valdo e à Halle Berry, a Grupérola quantitativa é uma classificação de 0 a 10.