terça-feira, julho 17, 2012

Paraíso de Alcântara

Eu sei, eu sei…

Eu tentei… e tal como tantos outros, falhei…

Por vezes, por mais que nos custe, é preciso admitir que o fim chegou, que nada mais há a acrescentar…

É preciso ter coragem para dobrar o coração, depositar a cabeça no seu regaço e dizer adeus…

um blog sem palavras é como um deserto…seco e desolador…

 

 

…ou…

 

… já que não está fácil, eu começo por indicar um local bem bom para mamar uns fantásticos ranhosos. É uma tasca, como se quer, com pouco espaço, mas com um fantástico balcão de inox a todo o comprimento do estabelecimento. O seu nome é Paraíso de Alcântara. Descansa à segunda-feira. Caso a travessa de caracóis não chegue (proponho 1 travessa por pessoa) é sempre possível complementar com uma bela dose de ameijoas à bulhão pato… claro que o preço não é o mesmo, mas o sabor, esse, é igualmente orgásmico…!

E em jeito de despedida, aproveito-me da escassa freguesia que anima estas bandas e revelo o meu jantar:

- 2 postas de corvina, fritas numa fina capa de óleo bem quente;

- arroz de coentros, fortemente (ou não) polvilhado com alho;

- bróculos salteados no wok (opcional);

- vinho tinto (sim, essa merda do tinto-carne, branco-peixe, tem que acabar…) sem nenhum requisito especial mas eu, que me trato bem, contento-me com Quinta do Crasto.

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Corvina antes…

 

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Corvina depois…

 

Eu sei que o prato podia ser mais bonito… mas é o que temos… o que interessa é que a comezaima é boa…

Roam-se!!!!! Smile