Louvados sejam aqueles que por mera força de vontade, espírito de sacrifício e total entrega a uma causa que parece totalmente perdida, prestam uma fatia da sua existência para verter alguma causalidade neste blog adormecido.
Eu tentei há uns tempos. Folgo em saber que a minha iniciativa não caiu em saco roto. E, das cinzas, renasceu um pequeno ímpeto. Obrigado, sr. Mendes.
Porém, creio que nem com um desbrilhador decente conseguiremos fazer respirar novamente este espaço de tradições, enologias extintas e sabores com alma…
Há talvez um polvo que asfixia esta confraria, quiçá um rojão entalado em delgado duodeno que silencia a palavra final:
“… chefe!!! venha daí o xiripiti!!!!”
Eu até tenho umas quantas sugestões para reavivar este blog. Diria até que me sinto capaz de organizar uma excursão para tentar ilustres membros desta seita para disfrutarem de tais díspares paladares…
Mas eis que se atinge o ponto da encruzilhada, o entroncamento, a concorrência deste longo percurso. E aí houve-se a pergunta necessária: “Red pill or blue pill?”
Pensem nisso. Esta proposta tem uma validade de 60 dias. Até lá, pensem nos glomérulos de Malpighi, equacionem o ciclo de Krebs (pobres mitocôndrias) e não se esqueçam de avaliar bem se valerá a pena gastar essa molécula de adenosina 5-tri-fosfato (ATP)…
Em suma, basta que se ouça uma palavra, um “CLEAR!”, sentir-se-á o desbrilhador a xxx volts, e teremos novamente pimentos verdes com queijo de cabra gratinado. Tudo regado com um Chianti. Ou, se quiserem manter-se em solos nacionais, um Cortes de Cima…
Por favor, alguém que me expulse deste blog ou nunca me vou calar…
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