4 da tarde,
reunião anual dos “Paneleiros Na Desbunda”… gostei… não saiu um plano de actividades, mas saíram umas ideias bem boas e, claro, o facto de eu ser o novo Secretário da Assembleia (sim, queridos Confrades, sou um dirigente associativo e até já faço actas – com direito a rasurados e tudo).
Tive que me baldar ao tradicional pós-reunião porque tinha um Mega Jantar Old School:
- Jantar íntimo de despedida do N. - que conheço desde os 2 anos – e que vai viver p’ra Macau. Participantes:
B. – dd os 9;
M. – dd os 4;
R., mais um emigra que veio de Barça só p’ro jantar – dd os 9.
Jantamos no “Fogo de Chão”, rodízio ao pé da sede da Caixa. Bem bom, mas isso fica p’ra outra história.
Fomos Bairrar! Deixei o carro no restaurante e fomos todos com o N. (1).
Estacionámos no fundo na rua das Flores (1ª paralela à rua do Alecrim) e abriram-se as festividades de forma tradicional: Ginjinha seguida de Cena de Copos.
O Regresso ao Clandestino; ou o momento histórico da noite:O N. amofinou-se com o Martins há uns anitos, de onde resultou, desde então, um jejum Clandestínico da sua parte e, quando com ele, da nossa. (2)(3)
Começámos a introduzir a ideia ainda durante o jantar:
- what if, na hora da despedida, fizéssemos a maior das proezas e conseguíssemos a supra sumidade do Old School… os 5 mais antigos todos de volta ao templo.
O N. foi estranhamente fácil de convencer. A noite foi muito boa… a foto há-de vir, assim que o R. a mandar.
Há mais de 5 anos que não ia ao Clandas com aqueles animais… não prevejo reedição nos próximos 5. Corolário:
Há noites tão tradicionais que se tornam raridades.
4:30,
vamos embora… casa, Jamaica, casa, Jamaica… Jamaica… muita gente à porta, chuva e o B. a falar ao telefone há demasiado tempo. Nem sei bem porquê, mas fomos embora… acho que íamos à Cachupa… n sei.
5:00,
chegada ao carro, assaltado.
2 Casacos a menos, um vazio e o outro, o meu, com chaves de carro e casa, e todos os documentos de que se possam lembrar.
7:00,
saída da esquadra
Caminho p’ra casa - shotgun de solidariedade p’ra mim – entre largadas e partidas lembrei-me: “o bilhete de Muse!!?...
Foda-se”
Grumete
P.S. Confrade, Môr, não me esqueci de referir que vieste ter connosco ao Cena de Copos e connosco ficaste a partir de então… não o fiz para não me alongar, visto isso implicar ter de falar também da minha passagem pelo Jurgens onde parava a malta da minha reunião vespertina.
(1)
O N. é o nosso designated driver de sempre, visto ser o 1º encartado e o único limpo de impurezas sanguíneas.
(2)
Para quem não sabe, o Clandestino é o melhor bar do Mundo, cheio de Sangria, boa música e personalidade – esta última, frequentemente, em quantidades exageradas.
(3)
O N. afirmou, na altura: “Só lá volto quando o Martins me pedir desculpa”.
Muito difícil de acontecer em condições normais, e impossível se tivermos em conta que o N. não punha lá os pés. Ou se encontravam no barbeiro ou ia ser muito complicado.